Análise descritiva: você sabe a situação da sua empresa?

Se eu perguntasse qual a situação real dos dados da sua empresa, você saberia responder? Não? Pois compreender o que acontece dentro do seu negócio é, sem dúvida, o primeiro passo para melhorar seus resultados. Isso porque, com  acesso a informações atualizadas e de confiança, os gestores conseguem direcionar as estratégias certas para solucionar problemas e fazer crescer os lucros.

A análise descritiva, estudo utilizado para resumir os dados coletados, permite aos profissionais acompanhar e saber exatamente o que está acontecendo nos negócios. Como, por exemplo, organizar as informações e prever as futuras tendências. Hoje as empresas dependem desse tipo de estudo para alavancar seu negócio.

Quer saber mais sobre esse método, como ele funciona e conhecer exemplos de análise descritiva no mercado? Continue então lendo esse post!

Como funciona a análise descritiva

A análise descritiva permite às organizações retratar, medir e analisar as informações coletadas. Essa é a fase introdutória no estudo de dados, sendo fundamental para a empresa conseguir organizar e descrever um grupo característico — ou até mesmo para confrontar diferenças e semelhanças entre os conjuntos.

As ferramentas descritivas podem ser utilizadas em gráficos, tabelas ou medidas estatísticas como porcentagem, média e índices. Embora a extração de dados acarrete a perda de algumas informações, isso é algo que acaba se tornando irrelevante quando comparada ao seus benefícios.  

Além do mais, a análise descritiva também tem como proposta apontar as irregularidades dos relatórios (consequência do registro errado de valores) e dados desordenados que não seguem uma tendência padrão.

Um exemplo de sua aplicação acontece durante a análise de crédito realizada por bancos. Os profissionais analisam as informações coletadas dos clientes para tentar compreender quais os riscos envolvidos. Por ser uma análise abrangente e mais detalhada, é possível descrever uma situação com base nos dados recolhidos.

Outro exemplo de análise descritiva ocorre durante um planejamento de demanda. Ao analisar um histórico de vendas, baseando-se no nível dos detalhes, é possível compreender informações que até então eram desconhecidas ao gestor. Ou seja, você consegue analisar um contexto maior, e com isso receber insights valiosos e com mais precisão.

Incrível, não é mesmo?

É uma forma de visualizar os dados, entender como o banco de dados funciona e como  as informações podem influenciar a tomada de decisões assertivas —  sem necessidade de compará-las com referências futuras ou ultrapassadas.

Está com dificuldade em alavancar resultados? Descubra aqui como uma ferramenta analítica pode ajudar o seu negócio!

Quais são as suas variáveis

A análise descritiva ocorre por meio de um estudo quantitativo, cujo  principal objetivo é resumir e explorar o comportamento dos dados. Por meio de tabelas de frequências, gráficos e medidas de resumo numérico, por exemplo, os gestores conseguem identificar falhas e implementar soluções de melhoria.

As variáveis, nesse contexto, seriam as características dos elementos que interessam aos gestores. Seus valores podem variar de sujeito para sujeito e são apresentadas por quantidades numéricas ou não numéricas.

Variáveis Quantitativas

As variáveis quantitativas são medidas em somatório, apresentando valores numéricos de fácil compreensão. Dentro dela, são classificadas como sendo:

  • Variáveis contínuas
    Apresentam características mensuráveis que assumem valores em escala real, ou seja, os valores não inteiros  fazem sentido. Usualmente, são medidas por meio de instrumentos como balança, trena e cronômetro. Exemplos: o comprimento de uma peça, o peso do produto, data e hora em que um pagamento é recebido de um cliente.
  • Variáveis discretas
    Apresentam características calculáveis que assumem um número finito ou infinito contável de valores. Ou seja, só farão sentido aos profissionais quando se tratar de um valor inteiro. Geralmente esses são resultados de contagens. Exemplos: o número de reclamações de clientes, número de falhas ou até mesmo os defeitos apontados em máquinas e serviços.

Variáveis Qualitativas

As variáveis qualitativas contêm um número limitado de categorias e grupos. Ou seja, não possuem uma ordem lógica. Também não podem ser representadas em formato numérico.  Isso porque estão relacionadas a fatores abstratos como preferência de clientes, gênero de público, credibilidade da marca, tipo de material utilizado, valor dos serviços, métodos de pagamento, entre outros.

  • Variáveis nominais
    As variáveis nominais não estão relacionadas a uma ordem, mas sim identificadas por sua nomenclatura. Alguns exemplos são os nomes dos produtos, marcas de carro, endereços de e-mail, localização de clientes, entre outros.
  • Variáveis ordinais
    Embora as variáveis ordinais não sejam numéricas, elas obedecem a uma organização padronizada. Exemplos: conceitos, classe social, grau de instrução do público-alvo, e outros.

Como se pode perceber, inúmeras são as variáveis que podem ser utilizadas durante uma análise descritiva. O importante é que, nessa etapa, a empresa consiga compreender, de fato, o que está acontecendo nas operações. Além disso, que consiga formular soluções capazes de impulsionar os negócios, baseada  em dados históricos e atuais..

E aí, gostou do tema? Quer saber mais sobre o valor dos seus dados e como realizar análises com ainda mais precisão?

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